O Brasil Anedótico/CCLXVIII

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Alberto Rangel — "Pedro I e a Marquesa de Santos", pág. 199.

Em meados de setembro de 1827 o grande assunto da cidade do Rio de Janeiro era o rompimento do Imperador com a Marquesa de Santos. O próprio monarca não guardava reservas sobre essa atitude, dando, assim, liberdade aos seus íntimos para se manifestarem.

Cortesão dos mais apurados, o Marquês de Queluz foi um dos primeiros a patentear a sua alegria pelo modo por que Pedro 1 se libertava, ou pretendia libertar-se, da "mulher fatal".

— Senhor! — exclamou, beijando a mão ao monarca.

E num arrebatamento de áulico:

— Caístes como homem, mas erguestes-vos tal um herói e a admiração da Europa será a vossa recompensa!...