Página:A Patria Brazileira.djvu/62

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Bonifácio, nomeou-o tutor dos filhos que deixava no Brazil, partindo no dia i3 para a Europa, a bordo da fragata ingieza Volage.

Acclamou-se então uma Regência provisória, em nome do Imperador menino, composta do Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, e dos Senadores Nicoláo Pereira de Campos Vergueiro e J. J. Carneiro de Campos, Marquez de Caravellas, que governaram até 17 de Junho de 1831, sendo mais tarde eleitos Regentes pela Assembléa o Brigadeiro Lima e Silva e os Deputados João Braulio Muniz e José da Costa Carvalho, Marquez de Monte Alegre.

Essa Regência governou o Império até 1835, quando em cumprimento de disposição do Ac/o Addiccional á Constituição, votado em 1833, foi eleito Regente, o Padre Diogo António Feijó, que, como Ministro da Justiça, dera grandes provas de competência e energia.

Feijó governou pouco mais de dois annos, atravessando um periodo de muitas diíficuldades, entre as quaes differentes revoluções no norte e no sul do paiz.

Cançado, ou desgostoso, pelos embaraços que se lhe oppunham, resignou o poder em 19 de Setembro de 1837 nas mãos do Senador Pedro de Araújo Lima, mais tarde Marquez de Olinda, Ministro do Império, a quem, na forma da Constituição, competia substituil-o, e que foi depois eleito definitivamente.

Não foi mais feliz o governo do segundo Regente, ao qual succedeu o de D. Pedro II, declarado maior com seu próprio consentimento aos lõ annos de edade, e investido nas funcções magestaticas em 23 de Julho 1840.

Só de 1850 em deante logrou o Brazil completa paz.

D. Pedro II governou-o até 1880, com pequenos intervallos, em que assumiu a regência do Império sua filha D. Izabel, lierdeira presumptiva do throno: — de 25 de Maio de 1871 a 30 de Marco de 1872, de 26 de Março de 1876 a 25 de