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POTYRA
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Ouve-as a selva, e não lhe entende as maguas.
Outras vezes pisando a ruiva areia
Das praias, ou galgando a penedia
Cujos pes orla o mar de nivea espuma,
As ondas murmurantes interroga:
Conta ao vento da noite as dores suas;
Mas... fieis ao destino e á lei que as rege,
As preguiçosas ondas vão caminho,
Crespas do vento que sussurra e passa.