Anexo:Sonetos de Bocage em Poesias eroticas, burlescas e satyricas (1900)
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Sequência [1]
Primeiro verso
Título apócrifo [2]
01
Tendo o terrivel Bonaparte á vista
Soneto Napoleônico
02
Lá quando em mim perder a humanidade
Soneto do Epitáfio
03
Esse disforme, e rigido porraz
Soneto do Membro Monstruoso
04
N′um capote embrulhado, ao pé de Armia
Soneto (des)pejado
05
No canto de um venal salão de dança
Soneto ao Árcade França
06
Não lamentes, oh Nise, o teu estado
Soneto de Todas as Putas
07
Tu, oh demente velho descarado
Soneto do Velho Escandaloso
08
Vai cagar o mestiço e não vai só
Soneto da Cagada
09
Arreitada donzella em fofo leito
Soneto da Donzela Ansiosa
10
Esquentado frisão, brutal masmorro
Soneto da Escultura Escandalosa
11
N′esta, cuja memoria esquece á Fama
Soneto da Cópula Esculpida
12
Amar dentro do peito uma donzella
Soneto do Prazer Maior
13
É pau, e rei dos paus, não marmelleiro
Soneto do Pau Decifrado
14
Bojudo fradalhão de larga venta
Soneto do Pregador Pecador
15
Aquelle semi-clerigo patife
Soneto do Padre Patife
16
Porri-potente heroe, que uma cadeira
Soneto do Caralho Potente
17
Dizem que o rei cruel do Averno immundo
Soneto do Prazer Efêmero
18
Nojenta prole da rainha Ginga
Soneto ao Árcade Lereno
19
Turba esfaimada, multidão canina
Soneto Maçônico
20
Magro, de olhos azues, carão moreno
Auto-Retrato
21
Na scena em quadra tragico-invernosa
Soneto Dramático
22
Não tendo que fazer Appollo um dia
Soneto Arcádico
23
Rapada, amarellenta cabelleira
Outro Soneto ao França
24
Pilha aqui, pilha alli, vocêa auctores
Soneto ao Leitão
25
Não chores, cara esposa, que o Destino
Soneto do Diálogo Conjugal
26
Se quereis, bom Monarca, ter soldados
Soneto anticlerical
27
Veio Muley-Achmet marroquino
Soneto do Mouro Desmoralizado
28
Uma noute o Scopezzi mui contente
Soneto do Corno Interesseiro
29
Cagando estava a dama mais formosa
Soneto da Dama Cagando
30
Quando do gran Martinho a fatal Parca
Outro Soneto do Prazer Efêmero
31
Dizendo que a costura não dá nada
Soneto da Puta Novata
32
Piolhos cria o cabello mais dourado
Soneto Ascoroso
33
Se o gran serralho de Sophi potente
Soneto do Corno Choroso
34
Não te crimino a ti, plebe insensata
Soneto da Beata Esperta
35
Se tu visses, Josino, a minha amada
Soneto da Amada Gabada
36
Cante a guerra quem fôr arrenegado
Soneto das Glórias Carnais
37
Fiado no fervor da mocidade
Soneto do Caralho Apatetado
38
Eu foder putas?... Nunca mais, caralho!
Soneto do Juramento
39
Ora deixe-me, então... faz-se creança?
Soneto Anal
40
Pela rua da Rosa eu caminhava
Soneto da Puta Assombrosa
41
Apre! Não mettas todo... Eu mais não posso...
Soneto do Gozador Coçador
42
Vem cá, minha Maria, tão roliça
Soneto do Gozo Vitorioso
43
Dormia a somno solto a minha amada
Soneto do Lascivo Pezinho
44
Eram oito do dia; eis a creada
Soneto da Porra Burra
45
Pela escadinha de um courão subindo
Soneto do Caralho Governante
46
Eram seis da manhã; eu acordava
Soneto Matinal
47
Mas se o pae acordar!... (Marcia dizia
Soneto do Coito Interrompido
48
Quando no estado natural vivia
Soneto da Cópula Canina
49
Levanta Alzira os olhos pudibunda
Soneto da Mocetona Pudibunda
50
Uma empada de gallico á janella
Soneto do Ofício Meretrício
51
Com que magua o não digo! Eu nem te vejo
Soneto do Caralho Decadente
52
Que eu não possa ajuntar como o Quintella
Soneto do Adeus às Putas
↑ Os sonetos de 36 a 52 podem tanto ser de Bocage, quanto de Pedro José Constâncio . Detalhes são fornecidos pelo organizador da coletânea em suas notas críticas .
↑ Título atribuído ao poema em edições posteriores da coletânea.