Anexo:Sonetos de Luís Vaz de Camões
Aspeto
Índice: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z |
A
[editar]- A chaga que, Senhora, me fizestes
- A D. Leonis Pereira
- A D. Luís de Ataíde, Viso-Rei
- A D. Simão da Silveira
- A fermosura desta fresca serra
- À morte de D. António de Noronha
- A Morte, que da vida o nó desata
- À romana Populónia perguntava
- À sepultura de D. Fernando de Castro
- À sepultura del-Rei D. João III
- A ti, Senhor, a quem as sacras Musas
- A violeta mais bela que amanhece
- Ah! imiga cruel, que apartamento
- Ah, Fortuna cruel! Ah, duros Fados
- Ah, minha Dinamene assi deixaste
- Alegres campos, verdes arvoredos
- Alma gentil, que à firme Eternidade
- Alma minha gentil, que te partiste
- Amor he um fogo que arde sem se ver
- Amor, co a esperança já perdida
- Amor, que o gesto humano na alma escreve
- Apartava-se Nise de Montano
- Apolo e as nove Musas, discantando
- Aquela fera humana que enriquece
- Aquela que, de pura castidade
- Aquela triste e leda madrugada
- Aqueles claros olhos que chorando
B
[editar]C
[editar]- Cá nesta Babilónia, donde mana
- Cantando estava um dia bem seguro
- Cara minha inimiga, em cuja mão
- Chorai, Ninfas, os fados poderosos
- Com grandes esperanças ja cantei
- Com que voz chorarei meu triste fado
- Com voz desordenada, sem sentido
- Como fizeste, Pórcia, tal ferida?
- Como podes, ó cego pecador
- Como quando do mar tempestuoso
- Contente vivi já, vendo-me isento
- Conversação doméstica afeiçoa
- Correm turvas as águas deste rio
- Crecei, desejo meu, pois que a Ventura
- Criou a Natureza damas belas
D
[editar]- Dai-me ũa lei, Senhora, de querer-vos
- De frescas belvederes rodeadas
- De quantas graças tinha, a Natureza
- De vós me aparto, ó vida! Em tal mudança
- Debaixo desta pedra sepultada
- Dece do Céu imenso, Deus benino
- Deixando o doce fato e a cabana
- Descalço e sem chapéu Apolo louro
- Despois que quiz Amor que eu só passasse
- Despois que viu Cibele o corpo humano
- Diana prateada, esclarecia
- Ditosas almas, que ambas juntamente
- Ditoso seja aquele que somente
- Diversos dões reparte o Céu benino
- Dizei, Senhora, da Beleza ideia
- Doce contentamento já passado
- Doce sonho, suave e soberano
- Doces águas e claras do Mondego
- Doces lembranças da passada glória
- Dos Céus à terra dece a mor beleza
- Dos ilustres antigos que deixaram
E
[editar]- El vaso reluciente y cristalino
- Em fermosa Leteia se confia
- Em flor vos arrancou, de então crescida
- Em prisões baixas fui hum tempo atado
- Em um batel que com doce meneio
- En una selva al despuntar del dia
- Enquanto Febo os montes acendia
- Em quanto quiz fortuna que tivesse
- Erros meus, má fortuna, amor ardente
- Esforço grande, igual ao pensamento
- Está o lascivo e doce passarinho
- Está-se a Primavera trasladando
- Este amor que vos tenho, limpo e puro
- Eu cantarei de amor tão docemente
- Eu cantei já, e agora vou chorando
- Eu vivia de lágrimas isento
F
[editar]- Ferido sem ter cura perecia
- Fermosos olhos que na idade nossa
- Fiou-se o coração, de muito isento
- Foi já um tempo doce cousa amar
- Fortuna em mi guardando seu direito
G
[editar]I
[editar]J
[editar]- Já a saudosa Aurora destoucava
- Já claro vejo bem, já bem conheço
- Já não sinto, Senhora, os desenganos
- Já tempo foi que meus olhos folgavam
- Julga-me a gente toda por perdido
L
[editar]- Leda serenidade deleitosa
- Lembranças saudosas, se cuidais
- Lembranças, que lembrais meu bem passado
- Lindo e sutil trançado, que ficaste
M
[editar]- Males, que contra mi vos conjurastes
- Memória de meu bem, cortado em flores
- Memórias ofendidas que um só dia
- Moradoras gentis e delicadas
- Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
N
[editar]- Na desesperação já repousava
- Na metade do Céu subido ardia
- Na ribeira do Eufrates assentado
- Náiades, vós, que os rios habitais
- Não passes, caminhante! Quem me chama?
- Não vás ao monte, Nise, com teu gado
- Nem o tremendo estrépito da guerra
- No mundo quis um tempo que se achasse
- No mundo, poucos anos e cansados
- No tempo que de amor viver sohia
- Nos braços de um Silvano adormecendo
- Num bosque que das Ninfas se habitava
- N'hum jardim adornado de verdura
- Num tão alto lugar, de tanto preço
O
[editar]- O céu, a terra, o vento sossegado
- O cisne, quando sente ser chegada
- O culto divinal se celebrava
- O dia em que eu nasci, morra e pereça
- O filho de Latona esclarecido
- O fogo que na branda cera ardia
- Ó gloriosa cruz, ó vitorioso
- O raio cristalino se estendia
- O tempo acaba o ano, o mês e a hora
- Oh! quão caro me custa o entender-te
- Oh, como se me alonga, de ano em ano
- Olhos fermosos, em quem quis Natura
- Ondados fios de ouro reluzente
- Onde mereci eu tal pensamento
- Orfeu enamorado que tañía
- Ornou mui raro esforço ao grande Atlante
- Os reinos e os impérios poderosos
- Os vestidos Elisa revolvia
P
[editar]- Para se namorar do que criou
- Passo por meus trabalhos tão isento
- Pede o desejo, Dama, que vos veja
- Pelos extremos raros que mostrou
- Pensamentos, que agora novamente
- Pois meus olhos não cansam de chorar
- Por cima destas águas, forte e firme
- Por sua Ninfa, Céfalo deixava
- Porque a tamanhas penas se oferece
- Porque quereis, Senhora, que ofereça
- Posto me tem fortuna em tal estado
- Presença bela, angélica figura
- Pues lágrimas tratáis, mis ojos tristes
Q
[editar]- Qual tem a borboleta por costume
- Quando a suprema dor muito me aperta
- Quando cuido no tempo que, contente
- Quando da bela vista e doce riso
- Quando de minhas mágoas a comprida
- Quando o Sol encoberto vai mostrando
- Quando se vir com água o fogo arder
- Quando vejo que meu destino ordena
- Quando, Senhora, quis Amor que amasse
- Quanta incerta esperança, quanto engano!
- Quantas vezes do fuso se esquecia
- Que gritos são os que ouço? – De tristeza
- Que levas, cruel Morte? Um claro dia
- Que me quereis, perpétuas saudades?
- Que modo tão sutil da Natureza
- Que pode já fazer minha ventura
- Que poderei do mundo já querer
- Quem diz que Amor é falso ou enganoso
- Quem fosse acompanhando juntamente
- Quem pode livre ser, gentil Senhora
- Quem presumir, Senhora, de louvar-vos
- Quem pudera julgar de vós, Senhora
- Quem quiser ver d' Amor ũa excelência
- Quem vê, Senhora, claro e manifesto
- Quem vos levou de mi, saudoso estado
R
[editar]S
[editar]- Se a Fortuna inquieta e mal olhada
- Se a ninguém tratais com desamor
- Se algũa hora em vós a piedade
- Se as penas com que Amor tão mal me trata
- Se com desprezos, Ninfa, te parece
- Se cuidasse que nesse peito isento
- Se de vosso fermoso e lindo gesto
- Se em mi, ó Alma, vive mais lembrança
- Se lágrimas choradas de verdade
- Se os capitães antigos colocados
- Se pena por amar-vos se merece
- Se tanta pena tenho merecida
- Se tomar minha pena em penitência
- Se, despois de esperança tão perdida
- Seguia aquele fogo, que o guiava
- Sempre a Razão vencida foi de Amor
- Sempre, cruel Senhora, receei
- Senhor João Lopes, o meu baixo estado
- Senhora já dest' alma, perdoai
- Senhora minha, se a Fortuna imiga
- Sentindo-se tomada a bela esposa
- Sete anos de pastor Jacob servia
- Suspiros inflamados, que cantais
- Sustenta meu viver ũa esperança
T
[editar]- Tal mostra dá de si vossa figura
- Tanto de meu estado me acho incerto
- Todas as almas tristes se mostravam
- Todo o animal da calma repousava
- Tomava Daliana por vingança
- Tomou-me vossa vista soberana
- Tornai essa brancura à alva açucena
- Transforma-se o amador na cousa amada