Categoria:Quadras de Fernando Pessoa
Aspeto
Esta categoria agrupa quadras escritas por Fernando Pessoa em seus anos finais de vida. Tais quadras foram compiladas postumamente (em 1965) em Quadras ao Gosto Popular.[*]
Páginas na categoria "Quadras de Fernando Pessoa"
Esta categoria contém as seguintes 200 páginas (de um total de 327).
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- A abanar o fogareiro
- A caixa que não tem tampa
- A esmola que te vi dar
- A laranja que escolheste
- A luva que retiraste
- A mantilha de espanhola
- A moça que há na estalagem
- A roda dos dedos juntos
- A rosa que se não colhe
- A senhora da Agonia
- A terra é sem vida, e nada
- A tua boca de riso
- A tua irmã é pequena
- A tua janela é alta
- A tua saia, que é curta
- A vida é pouco aos bocados
- A vida é um hospital
- Acendeste uma candeia
- Adivinhei o que pensas
- Ai, os pratos de arroz doce
- Ambos à beira do poço
- Andei sozinho na praia
- Andorinha que passaste
- Andorinha que vais alta
- Ao dobrar o guardanapo
- Aparta o cabelo ao meio
- Aquela loura de preto
- Aquela que mora ali
- Aquela que tinha pobre
- Aquela senhora velha
- As gaivotas, tantas, tantas
- As ondas que a maré conta
B
C
D
- Das flores que há pelo campo
- Dei-lhe um beijo ao pé da boca
- Deixa que um momento pense
- Deixaste cair a liga
- Deixaste cair no chão
- Deixaste o dedal na mesa
- Depois do dia vem noite
- Deram-me um cravo vermelho
- Deram-me, para se rirem
- Descasquei o camarão
- Deste-me um adeus antigo
- Deste-me um cordel comprido
- Dias são dias, e noites
- Disseste-me quase rindo:
- Dizem que as flores são todas
- Dizem que não és aquela
- Dizes-me que nunca sonhas
- Do alto da torre da igreja
- Dona Rosa, Dona Rosa,
- Dona Rosa, Dona Rosa.
- Duas horas te esperei (1)
- Duas horas te esperei.
- Duas horas vão passadas
- Duas vezes eu tentei
- Duas vezes jurei ser
- Duas vezes te falei
- Dá-me um sorriso a brincar
- Dá-me um sorriso daqueles
- Dá-me, um sorriso ao domingo
- Dás nós na linha que cose
E
- E ao acabar estes versos
- Em vez da saia de chita
- Entornaram-me o cabaz
- Entreguei-te o coração
- Era já de madrugada
- Essa costura à janela
- Esse frio cumprimento
- Esse xaile que arranjaste
- Este é o riso daquela
- Eu bem sei que me desdenhas
- Eu te pedi duas vezes
- Eu tenho um colar de pérolas
- Eu vi ao longe um navio
- Eu voltei-me para trás
F
H
L
- Lavadeira a bater roupa
- Lavas a roupa na selha
- Lenço preto de orla branca
- Levas a mão ao cabelo
- Levas chinelas que batem
- Levas uma rosa ao peito
- Leve sonho, vais no chão
- Leve vem a onda leve
- Linda noite a desta lua
- Loura dos olhos dormentes
- Loura, teus olhos de céu
- Lá por olhar para ti
- Lá vem o homem da capa
M
N
- Na praia de Monte Gordo
- Na quinta que nunca houve
- No baile em que dançam todos
- No dia de S. João
- No dia de Santo Antônio
- No dia em que te casares
- Nunca dizes se gostaste
- Nunca houve romaria
- Nuvem alta, nuvem alta
- Nuvem do céu, que pareces
- Nuvem que passas no céu
- Não digas mal de ninguém
- Não há verdade na vida
- Não me digas que me queres
- Não sei em que coisa pensas
- Não sei que flores te dar
- Não sei que grande tristeza
- Não sei se a alma no Além vive
O
- O ar do campo vem brando
- O avental, que à gaveta
- O burburinho da água
- O canário já não canta
- O capilé é barato
- O coração é pequeno
- O cravo que tu me deste
- O guardanapo dobrado
- O laço que tens no peito
- O malmequer que arrancaste
- O malmequer que colheste
- O manjerico comprado
- O manjerico e a bandeira
- O moinho de café
- O moinho que mói trigo
- O papagaio do paço
- O pescador do mar alto
- O que sinto e o que penso
- O ribeiro bate, bate
- O rosário da vontade
- O sino dobra a finados
- O teu cabelo cortado
- O teu carrinho de linha
- O teu lenço foi mal posto
- O vaso do manjerico
- O vaso que dei àquem
- Olha o teu leque esquecido!
- Olhas para mim às vezes
- Olhos de veludo falso
- Olhos tristes, grandes, pretos
- Onda que vens e que vais
- Os alcatruzes da nora
- Os ranchos das raparigas
- Ouves-me sem me entender
- Ouvi-te cantar de dia