Saltar para o conteúdo

Caveira

Wikisource, a biblioteca livre

CAVEIRA

 
I

Olhos que foram olhos, dous buracos
Agora, fundos, no ondular da poeira...
Nem negros, nem azues e nem opácos.

Caveira!
II

Nariz de linhas, correcções audazes,
De expressão aquilina e feiticeira,
Onde os olfactos virginaes, fallazes?!

Caveira! Caveira!!
III

Bocca de dentes limpidos e finos,
De curva leve, original, ligeira,
Que é feito dos teus risos crystallinos?!

Caveira! Caveira!! Caveira!!!