Na volta á patria: diferenças entre revisões
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Cinzenta a côr do ceu, a noite baça, |
Cinzenta a côr do ceu, a noite baça, |
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O vento chora nas enxarcias, rude |
O vento chora nas enxarcias, rude |
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Como grito plangente d'alaude, |
Como grito plangente d'alaude, |
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Vibrado pelos dedos da desgraça. |
{{verso|4}}Vibrado pelos dedos da desgraça. |
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Além nenhuma estrella então perpassa, |
Além nenhuma estrella então perpassa, |
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É o horisonte um lugubre athaude, |
É o horisonte um lugubre athaude, |
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Fervem as ondas altas como açude |
Fervem as ondas altas como açude |
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Que as torrentes ás agoas embaraça. |
{{verso|8}}Que as torrentes ás agoas embaraça. |
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Vem da China o baixel desarvorado, |
Vem da China o baixel desarvorado, |
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Sulcou o mar com soffrega vontade, |
Sulcou o mar com soffrega vontade, |
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Até que o mar o fez despedaçado. |
{{verso|11}}Até que o mar o fez despedaçado. |
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Sorrindo heroicamente á tempestade, |
Sorrindo heroicamente á tempestade, |
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''Paga o zelo maior do seu cuidado'' |
''Paga o zelo maior do seu cuidado'' |
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Camões, salvando á patria a eternidade. |
{{verso|13}}Camões, salvando á patria a eternidade. |
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[[Categoria:Camões e o Amor]] |
[[Categoria:Camões e o Amor]] |
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Revisão das 16h13min de 8 de janeiro de 2009
Poema publicado em Camões e o Amor.
Cinzenta a côr do ceu, a noite baça,
O vento chora nas enxarcias, rude
Como grito plangente d'alaude,
4Vibrado pelos dedos da desgraça.
Além nenhuma estrella então perpassa,
É o horisonte um lugubre athaude,
Fervem as ondas altas como açude
8Que as torrentes ás agoas embaraça.
Vem da China o baixel desarvorado,
Sulcou o mar com soffrega vontade,
11Até que o mar o fez despedaçado.
Sorrindo heroicamente á tempestade,
Paga o zelo maior do seu cuidado
13Camões, salvando á patria a eternidade.