Flores do Mal/A Giganta: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Bot: Adicionando: cs:Výbor z Květů zla II./Obryně |
ajuste, replaced: author_override=de → autor=, e tradução de → |tradutor=, Charles Baudelaire → Charles Baudelaire (2) utilizando AWB |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
{{navegar |
{{navegar |
||
|obra=A Giganta |
|obra=A Giganta |
||
|autor=Charles Baudelaire |
|||
|author_override=de [[Autor:Charles Baudelaire|Charles Baudelaire]] e tradução de [[Autor:Delfim Guimarães|Delfim Guimarães]] |
|||
|tradutor=Delfim Guimarães |
|||
|notas={{integra|poema=[[As Flores do Mal]]}} |
|notas={{integra|poema=[[As Flores do Mal]]}} |
||
}} |
}} |
Revisão das 22h28min de 11 de outubro de 2010
No tempo em que a Natura, augusta, fecundanta,
Seres descomunais dava {a terra mesquinha,
Eu quisera viver junto d'uma giganta,
Como um gatinho manso aos pés d'uma rainha!
Gosta de assistir-lhe ao desenvolvimento
Do corpo e da razão, aos seus jogos terríveis;
E ver se no seu peito havia o sentimento
Que faz nublar de pranto as pupilas sensíveis
Percorrer-lhe a vontade as formas gloriosas,
Escalar-lhe, febril, as colunas grandiosas;
E às vezes, no verão, quando no ardente solo
Eu visse deitar, numa quebreira estranha estranha,
Dormir serenamente à sombra do seu colo,
Como um pequeno burgo ao sopé da montanha!