Flores do Mal/A Giganta: diferenças entre revisões

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[[Categoria:As Flores do Mal]]
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[[de:Die Riesin]]
[[es:La giganta (Charles Baudelaire)]]
[[fr:Les Fleurs du mal/1861/La Géante]]
[[ru:Гигантша (Бодлер/Бальмонт)]]

Revisão das 22h14min de 16 de janeiro de 2014

No tempo em que a Natura, augusta, fecundanta,
Seres descomunais dava {a terra mesquinha,
Eu quisera viver junto d'uma giganta,
Como um gatinho manso aos pés d'uma rainha!

Gosta de assistir-lhe ao desenvolvimento
Do corpo e da razão, aos seus jogos terríveis;
E ver se no seu peito havia o sentimento
Que faz nublar de pranto as pupilas sensíveis

Percorrer-lhe a vontade as formas gloriosas,
Escalar-lhe, febril, as colunas grandiosas;
E às vezes, no verão, quando no ardente solo

Eu visse deitar, numa quebreira estranha estranha,
Dormir serenamente à sombra do seu colo,
Como um pequeno burgo ao sopé da montanha!