Página:Meteorito de Bendegó - relatório apresentado ao ministerio da agricultura, commercio e obras publicas (...) sobre a remoção do meteorito de Bendengó do sertão da provincia da Bahia para o Museu Nacional.pdf/16: diferenças entre revisões

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{{c|'''Termo de inauguração do marco deniminado - Barão do Guahy, - no kilometro <math>245.316^m</math>, do prolongamento da estrada de ferro da Bahia, logar onde foi embarcado o meteorito de Bendegó com o destino ao museu nacional do Rio de Janeiro'''}}
{{c|'''Termo de inauguração do marco denominado Barão do Guahy, no kilometro 245.316<sup>m</sup>, do prolongamento da estrada de ferro da Bahia, logar onde foi embarcado o meteorito de Bendegó com o destino ao museu nacional do Rio de Janeiro'''}}








{{smaller|Aos dezesseis dias do mez de Maio do anoo de mil oitocentos e oitenta e oito, durante o Reinado de S. M. o Imperador o Sr. D. Pedro II e Regencia da Serenissima Princeza Imperial D. Izabel, neste logar, kilometro 245.316, perto da Estação do Jacuricy, no prolongamento da Estrada de Ferro da Bahia, do qual é Director-Engenheiro em chefe o Dr. Luiz da Rocha Dias, achando-se presentes, ás onze horas da manhã, o cidadão José Carlos de Carvalho e os Engenheiros Vicente José de Carvalho e Humberto Saraiva Antunes, membros da commissão nomeada pela Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, da qual é Presidente o Conselheiro de Estado Senador Visconde de Paranaguá, para transportar para o Museu Nacional do Rio de Janeiro o meteorito do Bendegó, descoberto no sertão desta provincia no anno de mil setecentos e oitenta e quatro, declarou o chefe da commissão, cidadão José Carlos de Carvalho, que, de ordem do Exm. Sr. Ministro da Agricultura, Commercio e Obras Publicas e interino dos Negocios Estrangeiros, Sr. Conselheiro Rodrigo Augusto da Silva, inaugurava o marco destinado a assignalar o logar onde se effectuava o embarque do referido meteorito para a capital da Bahia, em transito para o Rio de Janeiro.}}
{{smaller|Aos dezesseis dias do mez de Maio do ano de mil oitocentos e oitenta e oito, durante o Reinado de S. M. o Imperador o Sr. D. Pedro II e Regencia da Serenissima Princeza Imperial D. Izabel, neste logar, kilometro 245.316, perto da Estação do Jacuricy, no prolongamento da Estrada de Ferro da Bahia, do qual é Director-Engenheiro em chefe o Dr. Luiz da Rocha Dias, achando-se presentes, ás onze horas da manhã, o cidadão José Carlos de Carvalho e os Engenheiros Vicente José de Carvalho e Humberto Saraiva Antunes, membros da commissão nomeada pela Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, da qual é Presidente o Conselheiro de Estado Senador Visconde de Paranaguá, para transportar para o Museu Nacional do Rio de Janeiro o meteorito do Bendegó, descoberto no sertão desta provincia no anno de mil setecentos e oitenta e quatro, declarou o chefe da commissão, cidadão José Carlos de Carvalho, que, de ordem do Exm. Sr. Ministro da Agricultura, Commercio e Obras Publicas e interino dos Negocios Estrangeiros, Sr. Conselheiro Rodrigo Augusto da Silva, inaugurava o marco destinado a assignalar o logar onde se effectuava o embarque do referido meteorito para a capital da Bahia, em transito para o Rio de Janeiro.}}


{{smaller|E para que a todo tempo constasse tambem que todas as despezas com o transporte desta preciosidade scientifica do logar onde foi econtrada pela commissão, nas margens do riacho Bendegó, até a Estrada de Ferro da Bahia, foram feitas pelo illustre Barão do Guahy, Primeiro Vice-Presidente da Camara dos Srs. Deputados que a tanto se obrigou com a Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, o chefe da commissão declarou mais, que interpretando os sentimentos de gratidão daquella sociedade para com o mesmo Exm. senhor, seu benemerito consocio, dava a este marco o nome de Barão do Guahy.}}
{{smaller|E para que a todo tempo constasse tambem que todas as despezas com o transporte desta preciosidade scientifica do logar onde foi encontrada pela commissão, nas margens do riacho Bendegó, até a Estrada de Ferro da Bahia, foram feitas pelo illustre Barão do Guahy, Primeiro Vice-Presidente da Camara dos Srs. Deputados, que a tanto se obrigou com a Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, o chefe da commissão declarou mais, que, interpretando os sentimentos de gratidão daquella sociedade para com o mesmo Exm. senhor, seu benemerito consocio, dava a este marco o nome de Barão do Guahy.}}


{{smaller|Em seguida mandou depositar dentro de uma caixa de ferro, que foi collocada na cava aberta nas fundações do mencionado marco, uma cópia deste Termo, um exemplar do ''Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro'', em que vem}}
{{smaller|Em seguida mandou depositar dentro de uma caixa de ferro, que foi collocada na cava aberta nas fundações do mencionado marco, uma cópia deste Termo, um exemplar do ''Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro'', em que vem}}

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abandonado, e começou-se essa marcha, cujas condições só poderão ser devidamente conhecidas tendo-se á vista a planta geral e o perfil longitudinal do caminho percorrido.

No dia 14 de Maio deste anno cheguei com o meteorito á estação do Jacuricy, no prolongamento da estrada de ferro da Bahia ao S. Francisco, e a 16 assentei a pedra fundamental do marco de chegada, lavrando-se nesta occasião o seguinte termo :



Termo de inauguração do marco denominado — Barão do Guahy, — no kilometro 245.316m, do prolongamento da estrada de ferro da Bahia, logar onde foi embarcado o meteorito de Bendegó com o destino ao museu nacional do Rio de Janeiro



Aos dezesseis dias do mez de Maio do ano de mil oitocentos e oitenta e oito, durante o Reinado de S. M. o Imperador o Sr. D. Pedro II e Regencia da Serenissima Princeza Imperial D. Izabel, neste logar, kilometro 245.316, perto da Estação do Jacuricy, no prolongamento da Estrada de Ferro da Bahia, do qual é Director-Engenheiro em chefe o Dr. Luiz da Rocha Dias, achando-se presentes, ás onze horas da manhã, o cidadão José Carlos de Carvalho e os Engenheiros Vicente José de Carvalho e Humberto Saraiva Antunes, membros da commissão nomeada pela Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, da qual é Presidente o Conselheiro de Estado Senador Visconde de Paranaguá, para transportar para o Museu Nacional do Rio de Janeiro o meteorito do Bendegó, descoberto no sertão desta provincia no anno de mil setecentos e oitenta e quatro, declarou o chefe da commissão, cidadão José Carlos de Carvalho, que, de ordem do Exm. Sr. Ministro da Agricultura, Commercio e Obras Publicas e interino dos Negocios Estrangeiros, Sr. Conselheiro Rodrigo Augusto da Silva, inaugurava o marco destinado a assignalar o logar onde se effectuava o embarque do referido meteorito para a capital da Bahia, em transito para o Rio de Janeiro.

E para que a todo tempo constasse tambem que todas as despezas com o transporte desta preciosidade scientifica do logar onde foi encontrada pela commissão, nas margens do riacho Bendegó, até a Estrada de Ferro da Bahia, foram feitas pelo illustre Barão do Guahy, Primeiro Vice-Presidente da Camara dos Srs. Deputados, que a tanto se obrigou com a Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, o chefe da commissão declarou mais, que, interpretando os sentimentos de gratidão daquella sociedade para com o mesmo Exm. senhor, seu benemerito consocio, dava a este marco o nome de Barão do Guahy.

Em seguida mandou depositar dentro de uma caixa de ferro, que foi collocada na cava aberta nas fundações do mencionado marco, uma cópia deste Termo, um exemplar do Boletim da Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro, em que vem