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Edição atual desde as 12h34min de 19 de junho de 2019

— 89 —

O CANTO DO NAUTA!


NO ALBUM DO


Illm.º Sr. C. J. M.


De pé, só, e sobranceiro,
Em fraco, debil madeiro,
Contemplo aguas sem fim:
Miro nos céus as estrellas,
Tão brilhantes e tão belias,
Qual resplandecente rubim.

Livre sou, navego altivo,
Sempre attento, e nunca esquivo
Ás furias do vendaval;
E na immensidão destes mares
Ás vezes tenho pezares,
Saudades de Portugal!

Gosto de um céu mui puro
Ou do vento ás vezes duro
No seu forte sibillar;
Quando as vagas espumantes,
Raivosas e fumegantes
Vão ao longe rebramar.

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