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{{navegar
|obra=[[A Divina Comédia]]
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|seção=[[A Divina Comédia/Paraíso|Paraíso]] — Canto I
|anterior=[[A Divina Comédia/Purgatório/XXXIII|Purgatório — Canto XXXIII]]
|posterior=[[A Divina Comédia/Paraíso/II|Canto II]]
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▲|notas=Tradução de [[Autor:José Pedro Xavier Pinheiro|José Pedro Xavier Pinheiro]]
}}
''Invocando Apolo, o Poeta conta como do Paraíso Terrestre ele e Beatriz se alçaram ao Céu, atravessando a esfera do fogo. Beatriz explica-lhe como possa vencer o próprio peso e subir. É atraído pelo invencível amor.''
Sem me escutar, seus lábios se moveram,
E disse:
Com falso imaginar: ’starias vendo
O que não vês, se houveras afastado.
“Te enganas, sobre a terra achar-te crendo:
O raio tão veloz do céu não desce,
Como tu que p’ra o céu vais ascendendo.”
Se a dúvida primeira desaparece,
Inda mais outra a mente me escurece.
Falei
Como estes corpos leves vou passando.”
Ouvindo, Beatriz terna suspira
De mãe que fala ao filho que delira.
As cousas entre si: esta é a figura
Que o universo ao Senhor faz semelhante.
“De maravilha fora em ti motivo
Não subindo; pois stás de estorvo isento;
Não fica imoto em terra o fogo vivo.”
Disse e os olhos fitou no firmamento.
<references />
[[Categoria:A Divina Comédia|Paraíso, Canto 01]]
[[en:The Divine Comedy/Paradiso/Canto I]]
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