Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/10

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me, José, e pede a Deus que me leve depressa para ao pé de ti.

Marta.

Não é preciso ser a gente extraordinariamente romântica para interessar-se, averiguar, querer notícias das duas pessoas que têm nestas linhas uma história qualquer, mais ou menos vulgar. Ocorreu-me logo que o estudante, a quem o livro pertencera, tinha morrido na flor dos anos. Além disso, na margem superior do frontispício do volume, está escrito o nome do possuidor — José Dias de Vilalva, e a carta é dirigida a um José. Concluí ser o cunhado da viúva quem recebera a carta.

Voltei a casa da Srª Joaquina, muito açodado, como um antropologista que procura uni dente pré-histórico, e perguntei-lhe se o seu cunhado se chamava José Dias; e se tinha alguma conversada, quando morreu. — Que sim, que o cunhado era José Dias e que morrera pela Maria da Fonte.

— Pois ele amou a Maria da Fonte? — pe