Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/111

Wikisource, a biblioteca livre

— Pois vês aí...

Entrava nesta conjuntura o abade, esfadigado, suarento — que levasse o Diabo a freguesia, que pouco tempo havia de aturar maçadas daquelas, para confessar uma bêbeda de uma velha que tinha bebido de mais na feira da Póvoa e caíra de um valado abaixo. E ele? — perguntava — almoçou bem?

— Ora! não há que perguntar, senhor! Aquilo, salvo seja, é como a cal de uma azenha. É quanto lhe deitarem para a tripa. Coisa assim! Subiu agora para lá o Munes. Ai! já me esquecia, é Senhor Abade! Olhe que na vila já perguntaram se cá na casa estavam hóspedes, porque vinham para cá muitas comidas. Que não vão eles pegar a desconfiar.. Esta pergunta à moça traz água no bico.

— E tu que respondeste, moça?

— Que vinham por cá jantar uns senhores padres, que agora era tempo de confesso...

— Andaste bem.

Quando o padre Marcos Rebelo subia à sala, pedindo licença a meio da escada, já o rei e o