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do concelho de Famalicão chegou há pouco a esta casa, a fim de que eu escrevesse ao meu nobre e velho amigo para obter de S. M. licença para lho apresentar como portador de uma carta do Sr. Vasco Cerveira Lobo, morgado de Quadros, e tenente-coronel que foi do regimento de dragões de Chaves. Diz ele que o Sr. D. Miguel fora amigo pessoal do dito tenentecoronel, e por isso entende, e eu também, que será muito do real agrado do nosso rei e senhor receber a carta deste legitimista que nos pode ser muito útil, já pelo seu nome, como também pela sua riqueza. Ouvidas as ordens de S. M. F., queira transmitir-mas...

— Estou-me recordando — dizia o príncipe pausando as suas reminiscências — Cerveira Lobo.., tenente-coronel de dragões... O Cerveira, o meu amigo Cerveira...

— Que foi prisioneiro na Chamusca, quando o Urbano se passou para os liberais, com a cavalaria e mais o coronel de dragões, o Albuquerque —