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— Saberá Vossa Majestade que se chama Gaspar Ferreira.

E o rei:

— Visconde, escreva na lista.

O Nunes sentou-se à mesa, pedindo vénia a Sua Majestade, que ditou:

— Gaspar Ferreiro, reformado em coronel de infantaria, com vencimento desde 1838. Escreva à margem: Batalha de Santo Tirso. — E voltando-se para Zeferino, que ladeava para a parede:

— Diga a seu bravo pai que lhe dei a reforma em coronel, e vencerá soldo dos sete anos passados.

O Zeferino abriu a boca para dizer o que quer que fosse.

— A carta do meu velho amigo Teixeira? — perguntou o rei ao visconde Nunes.

— Cerveira, perdoe Vossa Majestade, Cerveira Lobo.

— Ah! sim... Cerveira Lobo.

Abriu, leu para si, passou a carta ao secretário, e comentando exultante:

— Um grande amigo! dos raros! um dos nossos