Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/128

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para o Bom Jesus do Monte. Partiu em direcção a Braga, e ao outro dia de tarde apeava no sonoro pátio da casa de Quadros, por onde entrara com a égua em grande estropeada, com a cara escandecida numa congestão de júbilo.

O Cerveira estava a dormir a sesta.

— Apanhou-a hoje daquela casta! Como um cacho! — informou um caseiro.— Mandou aparelhar a poldra castanha do Sr. Egas, com os coldres das pistolas, escanchou-se na sela, com a espada desembainhada e desatou a galope por debaixo das ramadas a dar gritos: Eu estava a ver quando o levava a breca de encontro a um esteio de pedra, que malhava abaixo da burra como um dez!... Depois o Sr. Egas e mais o Sr. Heitor lá o apearam como puderam, e foram-no pôr a dormir. Arre diabo! lá que um homem uma vez por outra apanhe um pilão, vá; mas embebedar-se todos os dias, é muito feio! E depois ninguém se entende com ele. Medra com o suor dos pobres. Um fona. Que vá para o diabo que o carregue. Tanto se me dá como se me deu. Se me mandar