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a mão e levar-me os três contos. Se faz favor, escreva-me aí duas linhas, só duas linhas, a dizer isto.

O padre escreveu, e saiu muito preocupado. Celebrou a missa a D. Andresa, e pediu-lhe licença para se ausentar por três dias. Relatou à fidalga as suas desconfianças, o dever que se impunha de salvar o pobre idiota de alguma cilada à sua imbecilidade, e talvez de um roubo à mão armada.

— Mas quem sabe se é na verdade o D. Miguel que lhe pede o dinheiro? — reflectia D. Andresa, discreta e sensibilizada.

— É o que eu vou saber.