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— Que diabo tem a velha?! — perguntou o Pílula. Dão-lhe estupores, bem?

— É flato, costuma-lhe a dar — elucidou o abade. O 24 voltara-se a ver a velha escabujar, e retirara a baioneta de trás idas pipas. O abade teve um momento de esperança, cuidando que o exame estava feito:

— Tem visto, Senhor Sargento? Aqui não há nada. Os senhores vieram enganados a minha casa. — E caminhou para a porta com a luz.

— Espere aí, seu padre! Anda-me com a baioneta, 24. Escarafuncha-me esses ratos.

O outro soldado entrou no mesmo exame; e, apenas as baionetas resvalaram por corpo que lhes abafava os tinidos metálicos das pontuadas, ouviu-se um grande estrupido de coisa que trepava pelas pipas. E nisto apareceu uma cabeça com enormes barbas sobre um dos tampos.

— Oh! — bradou o Pílula — muito bem aparecido nesta função, Sr. D. Miguel I!

Suba para cima desse trono e dê lá de cima um bocado de cavaco às tropas! Mas o melhor é descer cá para baixo, Real Senhor!