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do padre José Agostinho e de Frei Fortunato de S. Boaventura — colunas do altar e do trono, que tinham deixado dois vácuos impreenchíveis na falange realista. Perguntou-lhe o abade se os tinha conhecido pessoalmente. — Que sim, com as suas mãos... E sorria, como o príncipe proscrito, se lhe fizessem semelhante pergunta.

— Que prazer teria o padre José Agostinho, se hoje vivesse e pudesse ver el-rei!... — meditou o abade com a sua grande perspicácia observadora.

— Decerto. — concordava o Veríssimo indolentemente. — Mas quem tem agora esperanças de ver D. Miguel em Portugal?

— Eu, senhor, eu! — respondeu o padre, batendo na arca do peito com as mãos ambas. — Eu!

O Veríssimo folheava o Punhal dos Corcundas, e parecia não perceber a veemência do padre.

— Bons desejos, bons desejos do caro abade..

— E de quase toda a nação portuguesa, senhor!