Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/257

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Quem reina é o Sr. D. Miguel I. E você não me esteja aí a fanfar, que eu já não o enxergo. Ande lá para a cadeia, com dez milhões de diabos!

O regedor entrou em Vila Nova de Famalicão na onda de alguns milhares de homens e rapazes que davam vivas a D. Miguel, às leis novas, à santa religião e morras aos cabralistas. Quando queimavam os papéis, um brasileiro setembrista, o Sá Miranda, disse ao comandante que não convinha por enquanto aclamar D. Miguel; que dessem morras ao governo e vivas à religião. Nesta barafunda, o regedor preso entre meia dúzia de jornaleiros que discutiam as leis velhas e as novas na taverna do Folipo, compreendera um aceno do taverneiro e fugira pelos quintais. Meteu-se ao caminho de Braga, onde estava o general conde das Antas. O José Dias, receando que o perseguissem em Caldelas, refugiara-se também em Braga e alistou-se no batalhão dos serezinos comandado pelo cónego Monte Alverne.