Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/267

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que o tirasse de Braga, das incomodidades da estalagem, e o levasse para casa, onde lhe seria mais suave a morte na sua cama, com a assistência da família. Foi para Vilalva transportado numa liteira, e dizia ao pai que se sentia melhor, que respirava mais desafogado; e que, se há mais tempo tivessem saído de Braga, já ele estaria rijo.

A mãe, quando o viu entrar tão acabado, tão desfigurado, fez um berreiro descomunal, e não teve mão em si que não rogasse pragas à Marta, que lhe matara o seu querido filhinho. As vizinhas concordavam: — que diabos levasse a mulher que o tolhera!

O doente afligia-se, chorava como criança, e pedia ao pai que o deixasse ir para Caldelas, para casa do seu amigo; que não podia ver a mãe; que lha tirasse de diante dos olhos; e que, se ele tivesse de morrer, que lha não deixassem ir à beira da sua cama. E fazia trejeitos furiosos, com os olhos a estalar das órbitas escavadas, incendido pela febre.

Chegou o padre Osório, e o doente aplacou-