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fiz eu p’ra me querer mal?... Sabe você que mais?... Assim com’ássim, estou perdido...

Saiu arrebatadamente e foi para o Monte Córdova conversar com o Patarro, um velho celerado que se batera em Braga com a cavalaria do Casal e pudera salvar-se com o sacrifício de três dedos e do nariz acutilados.

Na semana seguinte, quarta-feira, era o mercado de Famalicão. O regedor tinha comprado duas juntas de bois para o caseiro da Retorta, uma quinta solarenga, torreada, com o brasão dos Brandões, que o brasileiro comprara a um fidalgo de Afife. O negócio deitara a tarde. Simeão saíra ao desfazer da feira com o caseiro da Retorta e mais dois lavradores de outra freguesia que montavam éguas andadeiras de muitos brios. O Simeão cavalgava a sua velha ruça, de uma pachorra mansa, invulnerável à espora. Recebia as chibatadas encolhendo os quadris e andando para trás. Ela não podia manifestar de um modo mais sensível a sua repugnância pelas pressas. O dono gabavase