Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/303

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de Feliciano Prazins eram as melhores e as mais garantidas para a sua felicidade. Com que direito ia eu estragar aquele excelente organismo?

Até aqui o padre Osório com a sua grande prática etnológica dos usos e costumes dos maridos sertanejos do Minho.

O mano lavrador não era mais apontado em melindres de pundonor. Assim como curara em silêncio o coração, golpeado pelas deslealdades da defunta Genoveva, do mesmo modo se acomodara com os estragos sofridos nos tegumentos da cabeça. Dizialhe o administrador que querelasse contra o Zeferino, porque havia testemunhas indicativas que faziam prova. Não quis. — Depois é que me dão cabo do canastro; — dizia com um dom profético, e circunspecção admirável num homem sem instrução primária.

No entanto, Zeferino debatia-se num azedume de desesperado, muito má-língua, insano de paixão, a degenerar para facínora em teorias de escavacar meio mundo. Começou a superar-lhe nas entranhas o vício do pai com sedes ardentes