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— Se é homem, venha para cá! Você manda-me sair daqui, seu pedaço-de-asno? E o estudante, já amarelo:

— Eu não o mando sair daí, nem lhe consinto que me chame asno. Olhe que eu largo a espingarda, tiro-lhe das unhas o machado e dou-lhe com ele.

— Ó alma do Diabo! — exclamou o pedreiro crescendo para o caçador.

Nisto, um dos cães, atravessado de cão de gado e cadela coelheira, que aprendera a morder nas ocasiões razoáveis, atirou-se-lhe ao assento das calças de estopa e puxou até lhe descobrir a epiderme da nádega esquerda.

O pedreiro floreava debalde o machado; os golpes cortavam o ar, e nem de leve apanhavam o cão, que dava pulos de esconso, atacando-o pela nádega direita. A restante matilha fraternizara com o outro e juntavam os focinhos num complexo de dentuças minacíssimas com os olhos sanguíneos cravados nos movimentos do machado. José Dias, no entanto, espancava a cainçada, e Marta não sabia se havia de descer para ajudar