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empregados inermes atravessava a ponte. A guerrilha, estupefacta da audácia, esperava-o numa atitude pacífica, estúpida, um retraimento de covardia, olhando-se uns para os outros e todos para o alferes. Ele, empurrado pelos valentes, colocou-se à frente, na boca da ponte, com a espada nua. O administrador chegou muito de passo e perguntou se estava ali o Sr. Morgado de Barrimau, que desejava falar-lhe.

Que não estava. — Eu sou o chefe — disse o Gaspar.

— Logo me pareceu que um homem sério, como o morgado, não estaria à frente deste bom povo enganado — ponderou a autoridade. — E vossemecê quem é? — perguntou ao chefe.

Que era o alferes das Lamelas, bem conhecido em toda a parte; que perguntasse aos malhados de Santo Tirso, a esse ladrões que o perseguiram e lhe roubaram os seus bens.

O administrador, um bacharel, de cabeleira à Saint-Simon, era discursivo e não perdia lanço de eloquência em casos de um romanesco medonho. A torrente do rio rugia quebrada pelo triângulo