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logo que o viram retroceder, entraram na ponte de madeira com um sonoro estrondo de marcha cadenciada.

Capitaneava-os um escrivão de direito, dos 7500, cavaleiro da Torre e Espada, o Lobato, que pedira baixa de tenente no fim da campanha.

Outro bravo, o ex-sargento Lopes, que era guarda-chefe dos tabacos, tinha pedido vinte homens, e atravessara com eles o Ave, na revolta do rio, sem ser visto, na bateira do José Pinto Soares. Ele não podia levar a bem que aqueles pategos se retirassem sem uma sova pela retaguarda e outra pela frente. Contava com a debandada pela ladeira das matas, e prometia, lá do alto, escorraçá-los de modo que eles se espetassem entre dois fogos. Os seus vinte homens eram soldados com baixa, guardas do tabaco, e sócios aposentados das quadrilhas de 1834 — um misto de políticos, de ladrões e mártires das enxovias.

Os quatro facínoras da horda do alferes, quando viram a marcha firme e solene dos de Santo Tirso — é agora, rapazes! — exclamaram, desfechando as espingardas. Os populares que as tinham,