Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/67

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secreto da restauração realista, zangou-se com o berreiro cívico do pai e perguntou-lhe se estava bêbedo. O velho entusiasta, ferido no seu coração de vassalo e de progenitor. teve um honrado intervalo lúcido, quando lhe replicou:

— Se eu não estivesse aqui tolhido, respondia-te, malandro!

Deitou o albardão à égua e partiu para terras de Bouro o Zeferino. Quando passava defronte da casa do Simeão, em Prazins, olhou de esguelha, por debaixo da aba do chapéu, para o lavrador que estava apondo os bois ao carro, e regougou um arrastado pigarro de goelas encatarroadas; e, dando de espora à andadeira, deixou cair o pau ferrado ao longo da perna. , azia de si consigo, ladeando a besta em corcovos chibantes. O Simeão, quando o perdeu de vista, murmurou: — Valha-te o Diabo, banabóia!

O ex-capitão-mor de Santa Marta respondeu às perguntas do primo de Barrimau; e, como o portador se recomendou na qualidade de afilhado do fidalgo e filho de um alferes que comandara