Página:A Brazileira de Prazins (1882).pdf/94

Wikisource, a biblioteca livre

Ponte Ferreira. Mandava-lhe botijas de genebra e maços de cigarros; — que bebesse, que se embebedasse, que os tempos não iam para outra coisa. E o alferes com vaidade de fino:

— A quem ele o vem dizer!

Ultimamente, falavam muito da chegada do Sr. D. Miguel — , dizia o Cerveira, pondo as mãos no peito e os olhos no tecto.

— Venha ele, e ver-me-ás, Zeferino, à frente dos meus dragões de Chaves! — Relampagueavam-lhe então as pupilas e fazia largos gestos marciais, com o braço trémulo como se brandisse a espada, rompendo um quadrado; montado na fantasia, arqueava as pernas, descaía o tronco sobre um imaginário cavalo empinado e bufava com trejeitos ferozes. Era de um ridículo lacrimável. O Zeferino dizia ao pai que às vezes lhe tinha medo quando ele fazia aquelas partes.

— O vinho do Porto é o Diabo! — dizia o alferes com uma grande experiência dessas façanhas incruentas —é o Diabo!

O Zeferino, na volta de Santa Marta de