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Página:A Carne.djvu/282

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a carne

a mesa do carro, chegou ao sapé de cima e ao corpo do negro. As roupas deste, embebidas em petroleo, fizeram uma como explosão, inflammaram-se repentinamente. Elle soltou um mugido rouco, sufocado, retorceu-se phrenetico...

Tudo desappareceu num turbilhão crepitante de fogo e de fumo.

As faulas voavam longe, e o vento carregava a distancias enormes as moinhas carbonizadas.

Sentia-se um cheiro acre, nauseabundo de chamusco, de gorduras fritas, de carnes sapecadas.