— Hugh! mostrava com o dedo um pontinho preto que se movia no horizonte illuminado pelos ultimos clarões do crepusculo.
As vistas de Cypriano e de Annibal Pantalacci seguiram naturalmente a direcção indicada pelo dedo do china.
— Um viajante! exclamou o napolitano.
— É Matakit em pessoa! disse Cypriano, que se apressára a olhar com o seu oculo. Distingo perfeitamente o carrinho e o abestruz. É elle !
E passou o oculo a Pantalacci que a seu turno verificou a verdade do caso.
— A que distancia calcula o senhor que elle esteja de nós n'este momento? perguntou Cypriano.
— A sete ou oito milhas pelo menos, mas talvez a dez, respondeu o napolitano.
— Então devemos perder a esperança de o apanhar hoje antes de acamparmos.
— Está visto, respondeu Annibal Pantalacci; d'aqui a meia hora é noite fechada, e não se deve pensar em dar um passo n'esta direcção.
— Bem! Mas ámanhã, se partirmos cedo, temos a certeza de o apanhar!
— É exactamente o que eu penso.
N'essa occasião chegavam os cavalleiros ao macisso do arvoredo e desmontaram. Conforme o seu constante costume trataram primeiro dos cavallos, limpando-os e pensando-os com todo o cuidado, antes de os prenderem a estacas para os deixar pastar. Entretanto o china occupava-se em accender a fogueira.
Durante estes preparativos veiu a noite. N'aquelle dia o jantar foi talvez um pouco mais alegre que nos tres ultimos. Mal o acabaram, os tres viajantes embrulharam-se nas mantas junto