porque então havia de ter-se visto proximo da Granja. Logo tinha procurado refugio na cabana por uma das portas ou janellas que abriam para as trazeiras.
Foi isto o que John Watkins suppoz, e voltando portanto atraz foi bater à porta principal.
Cypriano em pessoa veiu abrir:
— O senhor Watkins! miss Watkins! Sinto muito prazer em os ver em minha casa!... disse elle bastante admirado d'aquella inesperada visita.
O fazendeiro esbaforido explicou-lhe o caso em duas palavras, mas com que furia!
— Está bem, vamos procurar o culpado! respondeu Cypriano convidando John Watkins e Alice a entrar.
— E juro-lhe que ha de saldar contas n'um prompto! repetia o fazendeiro brandindo a espingarda como um tomahawk.
No mesmo instante um olhar de supplica da donzella explicou a Cypriano todo o horror que lhe causava a projectada execução. De modo que tomou logo um partido bem simples; foi não achar o abestruz. Por isso gritou em francez para o china que acabava de entrar:
— Li, suspeito que o abestruz está no teu quarto! Prende-o e faz com que elle se safe depressa, emquanto eu levo o senhor Watkins para o lado opposto.
Desgraçadamente este lindo plano peccava pela base. O abestruz tinha-se ido exactamente refugiar na primeira sala onde começaram a provocal-o. Elle lá estava, fazendo se pequenino, com a cabeça escondida debaixo de uma cadeira, mas tão visivel como o sol ao meio dia.
Mister Watkins atirou-se para elle exclamando:
— Oh! desavergonhado, vaes-m'as pagar!
E comtudo, por mais desesperado que estivesse, hesitou um instante perante esta enormidade: dar um tiro á queima rou-