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A Guerra de Canudos

mero de jagunços, segundo o experiente general Silva Barbosa, que nos fizeram frente á 18 de Julho.



Soldados aos grupos reuniam-se e os officiaes com elles procuravam fazer guarnecer os pontos mais fracos. O pessoal, exposto aos raios d'um sol ardente, suffocado ao extenuante calor e exhausto de cançaso, quasi um terço fóra de combate, ainda mantinha o fogo, avaramente correspondido pelo do inimigo, cujos cadaveres divizavam-se nas ruas e na praça, onde oito d'elles ostentaram-se durante quatro dias, insepultos. A rezistencia estava concentrada nas igrejas, latada cheia de fanaticos e batida pelos fogos dos canhões e nas cazas da praça; mas a força atacante era de todo impotente para neutralizal-a. Todavia, foram tomadas 900 cazas e mais d'uma centena de jagunços mostrava seus cadáveres em diversos pontos, demonstrando que tinham, por sua vez, soffrido consideraveis estragos.

Quando começava definitivamente o serviço de ambulancias, aliás bem defficiente, pois, dezenas de ferridos morriam á mingua, varados de sêde e as moscas volitando nos ferimentos, seria mais de 11 horas.