Página:A Moreninha.djvu/187

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a largos tragos, não pôde livrar-se de que a interessante Esculápia lhe entornasse boa porção pelos vestidos.

— São maleitas! exclamava d. Violante, com toda a força de seus pulmões... São maleitas! ... Quem lhe olha para o nariz diz logo que são maleitas! Eu já vi curar-se uma mulher, que teve o mesmo mal, com cauda de cobra moída, torrada e depois desfeita num copo d’água tirada do pote velho com um coco novo e com a mão esquerda, pelo lado da parede. E fazer isto já.

— São lombrigas! gritava uma terceira.

— É ataque de estupor! bradava a quarta senhora.

— É espírito maligno! acudiu outra, que foi mais ouvida que as primeiras... E espírito maligno que lhe entrou no corpo... Venha quanto antes um padre com água benta e seu breviário.

— Ora, para que estão com tal azáfama?... disse uma senhora que acabava de entrar no quarto; não se vê logo que isto não passa de uma mona, que a boa da Paula tomou? Olhem; até tem o vestido cheio de vinho.

— Mona, não senhora! acudiu d. Carolina; a minha Paula nunca teve tão feio costume, e, se está