— Com licença de V. Sa...
— Nada! disse a velha, detendo-se e apertando-lhe a mão: eu ainda tenho muito que dizer-lhe.
Muito que dizer?... balbuciou o estudante automaticamente, e deixando-se cair sobre a cadeira, como fulminado por um raio.
— O senhor está incomodado?... perguntou d. Violante com toda a ingenuidade.
— Eu... eu estou às ordens de V. S. ª.
— Ah! vê-se que a sua delicadeza iguala a sua bondade, continuou ela com acento meio açucarado e terno.
— Oh, castigo de meus pecados! ... pensou Augusto consigo; querem ver que a velha está namorada de mim?!! E recuou sua cadeira meio palmo para longe da dela.
Não fuja... prosseguiu d. Violante, arrastando por sua vez sua cadeira até encostá-la à do estudante; não fuja... eu quero dizer-lhe coisas que não é preciso que os outros ouçam.
— E então? pensou de novo Augusto, fiz ou não uma galante conquista!... E suava suores frios.
— O senhor está no quinto ano de medicina?...