— E então?...
— Então o que, homem?...
— A resposta.
— Aquilo não tem resposta.
— Ora, deixa-te disso; vamos mangar com a moça.
— Tu estás doido, Fabrício.
— Por tua culpa, Augusto.
— Pois então cuidas que o amor de uma senhora deva ser a peteca com que se divirtam dois estudantes?...
— Quem é que te fala em peteca?... Pelo contrário, o que eu quero é desgrudar-me do fatal contrabando.
— Não! A pesar teu, deves respeitar e cultivar o nobre sentimento que te liga a d. Joaninha. Que se diria dó teu procedimento, se depois de trazeres uma moça toda cheia de amor e fé na tua constância, por espaço de três meses, a desprezasses sem a menor aparência de razão, sem a mais pequena desculpa?...
— Então tu, com o teu sistema de...
Eu desengano: previno a todas que as minhas paixões têm apenas horas de vida, e tu, como os outros, juras amor eterno.
— Estou desconhecendo-te, Augusto. Sempre te achei com juízo e bom conceito e