Página:A Morte da Águia (1910).pdf/48

Wikisource, a biblioteca livre


Lançando em cada serra
Os seus gritos de guerra
Bárbaros, percucientes, terebrantes.

Carne que a chama fúljida consome,
Quando sentia a fome,
Partia das altíssimas arestas,
Abria as asas sobre a rocha escassa
E, corsário do Azul, partia á caça
Dos animais bravios das florestas.

Se via a presa, os seus instintos
Erguiam-se coléricos, famintos,
 E despedia lume pelo olhar;
E com os olhos fitos sobre a presa
A devora-la co a pupila acesa
Descia de vagar.

Mas ei-la que se arroja de repente,
Vertijinosamente,
Ranjendo o