a redação a todo o tranze. O nome do doutor Pedro Belarte, o ardorozo jornalista republicano, reboara naquelle clamor intenso. Queriam beber-lhe o sangue... E certo o fariam, tão rezolutos se evidenciavam os assaltantes, si o alferes não ordenasse á soldadesca cerrar fileiras, e ficando na defensiva. Mas já as pedras e os matacões zuniam por sobre as barretinhas dos soldados, amolgavam o reboco da fachada e estalidavam nas vidraças do edificio do jornal, produzindo um ruido confuzo e immenso.
A onda ganhava terreno, e a tropa seria, na certa, dizimada a pau e pedra... Nisto, o oficial, medindo rapido a situação, ordenou uma descarga para ar, em intimidação ultima.
Ao estrondar dos tiros a vozeria aplaca, para surjirem as imprecações, sob novas e mais decizivas arremetidas. Outra descarga, agora certeira á mutidão apupante. Os soldados falhavam á previzão dos intemeratos irmãos atacantes, pois a diciplina mandava obedecer incontinenti, disparando as espingardas para rechasssar o povo, cujo grosso recuava já em debandada infrene.
Três ou quatro dos assaltantes, incluzive o crioulo porta-bandeira, caem instantaneamente mortos. Dezenas de feridos, uns graves, rolando ao estertor da agonia, nas negras pedras do cal-