A TARDE
Era a hora em que a tarde se debruça
Lá da crista das serras mais remotas.
E d'araponga o canto, que soluça,
Acorda os echos nas sombrias grotas;
Quando sobre a lagoa, que s'embuça,
Passa o bando selvagem das gaivotas...
E a onça sobre as lapas salta urrando
Da cordilheira os visos abalando.