á cidadella de Canudos; pois era dali que os batalhões de sua brigada haviam de seguir, pelo interior, para se juntarem ao grosso da expedição.
Reunidas, afinal, em Monte-Sancto, as brigadas pertencentes á primeira columna, pozeram-se ellas em marcha para Canudos no dia 21 de junho, debaixo do commando do general João da Silva Barbosa.
Apressou, de certo, o movimento dessa columna o facto de se ter espalhado a noticia da approximação da outra columna, commandada pelo general Savaget; posto que não houvesse receio de se empenhar esta em qualquer ataque ao reducto do Conselheiro, sem ser de parceria com a primeira: tal era a confiança, que a todos inspirava o prestimoso militar.
Eu disse apressou, porque tres mezes eram já passados e todos gastos em preparativos, que pareceram talvez interminaveis.
« A demora nas operações continuava a impressionar os officiaes mais soffregos, e o Governo começava tambem a inquietar-se ; porquanto era certo que tinha accumulado de poderes e recursos ao commandante da expedição.
Na secretaria da guerra devem existir minutas de telegrammas, desse tempo, em que o ministro concitava o general Arthur Oscar a activar o movimento das forças, afim de evitar-se o máu effeito, que essa demora já ia produzindo no espirito publico.»[1]
A primeira columna, afinal, estava em caminho. Na sua retaguarda seguia, guarnecendo os comboios de viveres e munições, uma brigada commandada pelo coronel Manuel Gonçalves Campello França, e desta fazia parte o 5° corpo de policia bahiano, tendo à sua frente o major Salvador Pires de Carvalho e Aragão.
Sem grande difflculdade, a primeira columna realizou o seu trajecto, de modo que a 27 de junho achava-se ella em frente a
Canudos, onde tiroteou com os jagunços durante algum tempo.
- ↑ Dantas Barreto, Ultima expedição a Canudos.