de seu commando, trazendo, portanto, o soccorro que lhe havia sido em boa hora solicitado.
Verdade é — que o commandante da expedição narrou — que à chegada do seu diligente camarada, a 1ª columna estava já completamente senhora da posição.
« Correu, não obstante, no acampamento, e isso não foi contestado, que ao chegar o general Savaget, o commandante em chefe recebera-o com a seguinte exclamação:
— Você salvou-me de uma derrota![1] »
Como quer que fosse, houve ordem para destacar a 2ª brigada, ao mando do coronel Julião Augusto da Serra Martins, afim de acudir ao comboio, que continuava a ser atacado pelos jagunços e cuja escolta, formada pelo 5° corpo de policia bahiano, era insufficiente para defendel-o.
A brigada conseguiu garantir efficazmente o comboio e, o que mais é, rehaver quasi toda a munição de que jà os fanaticos haviam se apoderado.
Foi então motivo de reparo o facto do coronel Manoel Gonçalves Campello França andar sempre afastado do grosso da columna, que aliás o poderia proteger em qualquer emergencia. E ninguém sabia explicar o motivo por que ficara elle completamente livre em sua acção, de modo a se mover a seu proprio arbítrio, sem attender á necessidade de se pôr de accordo com os outros membros da expedição. Felizmente, esse facto não produziu todos os effeitos damnosos de que era susceptivel, posto que houvesse causado a penuria e a fome, que por largos dias a soldadesca supportou.
A’ vista dos acontecimentos occorridos, parecia achar-se concluida a primeira phase da 5ª expedição, que tendo propriamente começado em Augicos, onde os jagunços, occultos em suas trincheiras de pedras superpostas, offereceram combate, que lhes foi entretanto adverso, viera terminar no alto da Favella.
Em 6 de julho, o general Arthur Oscar telegraphava ao Governo federal por estas palavras : « A segunda columna
- ↑ Dantas Barreto, Ultima expedição a Canudos, pag. 105.