era meramente religioso sem adherencias á politica... Antonio Conselheiro, era monarchista de motu proprio, menos como um meio de fazer mal à republica do que com intuito de sustentar a religião. »
E o general, por essa occasião, disse mais: que nunca desconhecera a generosidade do povo bahiano, attributo do povo americano, e o valor do soldado bahiano; que mais uma vez o tinha verificado. «Foi por isto, continuou elle, que no periodo da luta, procurara dar as posições mais arriscadas, como meio de desfazer umas tantas prevenções, aos batalhões bahianos 9° e 16° de infantaria, offerecendo-lhes o ensejo de conquistarem a aurea do valor de seus feitos anteriores. Ainda mais, aproveitara o 5° corpo de policia do Estado para todas as commissões difficeis e arriscadadas, e das quaes soube elle se desempenhar, tornando-se credor de seus elogios ede suas distincções.»
E já que falo em brinde, não deixarei de recordar esse outro, em que o governador bebeu para muito altivamente declarar — que a Bahia era republicana, porque queria ser. Digna resposta, cumpre confessal-o, aos calumniadores do legendario Estado, que nunca precisou inspirar-se senão no patriotismo de seus filhos, e tem por timbre desprezar a inveja e a perfídia.
Certo é que Canudos estava conquistado. O ministro da guerra communicara a alviçareira nova ao governador da Bahia; e desde então, quer na capital, quer nas outras localidades do Estado, não tiveram conta as manifestações do regosijo publico, cada qual mais significativa, cada qual mais estrondosa. Nos outros Estados da republica, menor não foia satisfação sentida; na Capital Federal, as demonstrações tiveram cunho verdadeiramente popular.
O dr. Prudente de Moraes recebeu do paiz e do estrangeiro as mais vivas e sinceras felicitações.
A parte offcial do memoravel feito é a que se vae ler:
« Commando em chefe das forças em operações no interior do Estado da Bahia e do 3° districto militar, 5 de outubro de 1897.
Ao cidadão marechal Carlos Machado Bittencourt, digno ministro da guerra.