protesto, lançaria sobre o nome da patria o mesmo laivo de sanguinolenta atrocidade que, repellido pela brandura christã de Menelick— o africano—, assenta hoje vergonhosamente sobre a emperrada barbaria do crescente ottomano.
Os alumnos signatarios sabem que seria impolitico e errado o proceder de uma republica que, imitando a antiga Athenas, perseguisse os seus guerreiros de volta das batalhas arriscadas; mas, comprehendem tambem, por outro lado, a grave necessidade de que uma geral reprovação caia, como um raio do justiça inflexivel, sobre aquelle morticinio praticado talvez na insciencia das leis sagradas, que protegem na culta republica brazileira a vida sempre respeitavel de um preso manietado e sem defesa.
O Brazil republicano só ha de prosperar, quando esti verem consolidados certos habitos, certas praticas indispensaveis ao seu desenvolvimento normal; a historia da republica atravessa o pariodo da consolidação dos costumes. Urge que, om vez de deixal-as como um precelente funestissimo, profliguemos todas as injustiças, todas as illegalidades, com a serena sobranceria de quem se sente apoiado pela razão e pelo direito. Urge que estygmatizemos as iniquas degollações de Canudos, para que todos se convençam, para que fique indestructivelmente assentado —que a republica, como qualquer governo civilizado do seculo XIX, repelle com a mesma indignação e o mesmo horror a serie inteira das oblações sanguinarias, desde o holocausto desnaturado de Brutus, até ao guilhotinamento em massa dos ferozes republicanos de 1789.
Nos tempos de Caracalla, a prioridade dessas reivindicações que o direito não desdenha, mesmo quando intentadas em prol da causa de miseraveis mortos, era reclamada como uma honra pelos Papinianos incorruptíveis. Hoje, que os brazileiros se vangloriam de possuir cultura egual á dos mais adiantados povos progressistas, seria uma vergonha symptomatica de maiores aviltamentos para o futuro, si a consciência nacional, acobardada, emmudecesse diante dos responsaveis pelos trucida-