prima Joanninha, de Sandofim, da Casa da Flôr da Malva.
— Flôr da Malva, murmurou o meu Principe. É a casa do Condestavel, de Nun’alvares.
— Flôr da Rosa, homem! A casa do Condestavel era na Flôr da Rosa, no Alemtejo... Essa tua ignorancia trapalhona das coisas de Portugal!
O meu Principe deixou escorregar mollemente a photographia da minha prima d’entre os dedos molles — que levou á face, no seu gesto horrendo de palpar atravez da face a caveira. Depois, de repente, com um soberbo esforço, em que se endireitou e cresceu:
— Bem! Alea jacta est! Partamos pois para as serras!... E agora nem reflexão, nem descanço!... Á obra! E a caminho!
Atirou a mão ao fecho dourado da porta como se fosse o negro loquete que abre os Destinos — e no corredor gritou pelo Grillo, com uma larga e açodada voz que eu nunca lhe conhecera, e me lembrou a d’um Chefe ordenando, n’alvorada, que se levante o Acampamento, e que a Hoste marche, com pendões e bagagens...
Logo n’essa manhã (com uma actividade em que eu reconheci a pressa enjoada de quem bebe oleo-de-ricino), escreveu ao Silverio mandando caiar, assoalhar, envidraçar o