para o comboio rolar. Então, não avistando em torno, na lisa e despovoada Estação, nem creados nem malas, o meu Principe e eu lançamos o mesmo grito de angustia:
— E o Grillo? as bagagens?...
Corremos pela beira do comboio, berrando com desespero:
— Grillo!... Oh Grillo!... Anatole!... Oh Grillo!
Na esperança que elle e o Anatole viessem mortalmente adormecidos, trepavamos aos estribos, atirando a cabeça para dentro dos compartimentos, espavorindo a gente quieta com o mesmo berro que retumbava: — «Grillo, estás ahi, Grillo?» — Já d’uma terceira-classe, onde uma viola repenicava, um jocoso gania, troçando: — «Não ha por ahi um grillo? Andam por ahi uns senhores a pedir um grillo!» — E nem Anatole, nem Grillo!
A sineta tilintou.
— Oh Pimentinha, espera, homem, não deixes largar o comboio!... As nossas bagagens, homem!
E, afflicto, empurrei o enorme chefe para o forgão de carga, a pesquizar, descortinar as nossas vinte e trez malas! Apenas encontramos barris, cestos de vime, latas de azeite, um bahú amarrado com cordas... Jacintho