e de marmore, para fabricar os Camemberts, os Bries... os Coulommiers... Para a casa, que conforto! E para toda a serra, que actividade!
— Pois não te parece, Zé Fernandes?
— Com certeza. Tu tens, em abundancia, os quatro Elementos: o ar, a agoa, a terra, e o dinheiro. Com estes quatro elementos, facilmente se faz uma grande lavoura. Quanto mais uma queijeira!
— Pois não é verdade? E até como negocio! Está claro, para mim o lucro é o deleite moral do trabalho, o emprego fecundo do dia... Mas uma queijaria, assim perfeita, rende. Rende prodigiosamente. E educa o paladar, incita a installações eguaes, implanta talvez no paiz uma industria nova e rica! Ora com essa installação, perfeita, quanto me poderá custar cada queijo?
Fechei um olho, calculando:
— Eu te digo.... Cada queijo, um d’esses queijinhos redondos, como o Camembert ou o Rabaçal, póde vir a custar-te, a ti Jacintho queijeiro, entre duzentos e cincoenta e trezentos mil réis.
O meu Principe recuou, com dous olhos alegres espantados para mim.
— Como trezentos mil réis?.