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Página:A escrava Isaura (1875).djvu/230

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— A verdade; ainda ahi estão á porta o official de justiça e os guardas, que o acompanhárão.

— De maneira, que terei perdido o meo tempo e a minha viagem!.... oh! não, não; isto não é possivel. Creia-me, Sr. doutor, aqui ha patranha... o tal senhor Alvaro dizem que é muito rico...

— E o tal Martinho um valdevinos capaz de todas as infamias. Tudo pode ser; mas a Vª. Sª. como interessado, compete averiguar essas cousas.

— E é o que venho disposto a fazer. Irei lá eu mesmo verificar o negocio por meos proprios olhos, e já, se fôr possivel.

— Quando quizer. Ahi estão o official de justiça e os guardas, que ainda agora de lá vierão, e ninguem melhor do que elles pode guiar a Vª. Sª. e effectuar a captura, caso reconheça ser a sua propria escrava.

— Tambem me é preciso que Vª. Sª. ponha o — cumpra-se — nesta precatoria — disse Leoncio apresentando a precatoria contra Miguel — é necessario punir o patife, que teve a audacia de desencaminhar e roubar-me a escrava.

O chefe satisfez sem hesitar ao pedido de Leoncio, que acompanhado da pequena escolta, que fez subir ao seo carro, no mesmo momento se dirigio a casa de Isaura, onde o deixámos em face de Alvaro.