— O Leopoldo não apareceu?
— Não freqüenta nossa casa, respondeu a moça.
— Ah!... cuidei.
— Se ele nos visitasse, o senhor o teria encontrado aqui muitas vezes. — Podíamos nos desencontrar, disse Horácio com um sorriso motejador. Amélia percebeu que o moço estava procurando um pretexto para despeitar-se. D. Leonor tendo continuado a leitura interrompida, estava alheia à conversação.
— Foi em casa do Azevedo que o apresentaram à senhora?
— Não; conheço-o de muito tempo; há perto de dois meses.
— De onde, se não é segredo?
— Segredo, por quê? Ele freqüenta a casa de D. Clementina que recebe às quintas-feiras. Constantemente nos encontramos aí. É uma reunião muito agradável; estamos quase em família, sem a menor cerimônia.
— Ah! nunca me convidou para essas reuniões; eu teria muito prazer em acompanhá-la, mas talvez fosse importuno, como já vou sendo aqui.