profunda que enchia o coração, ainda pairava um sopro consolador.
Toda a noite se passou nesta luta íntima.
De manhã o moço saiu e foi ver Carolina, para receber um sorriso que lhe desse forças de resistir ao sofrimento.
A menina na sua ingênua afeição apercebeu-se da palidez do moço, mas atribuiu-a a um motivo bem diverso do que era realmente.
— Não dormiste, Jorge? perguntou ela.
— Não.
— Nem eu! disse, corando.
Ela cuidava que era só a felicidade que trazia essas noites brancas, que deviam depois dourar-se aos raios do amor.
Como se enganava!
De volta, Jorge dispôs tudo que era necessário para seu casamento e fechou-se no seu quarto até à tarde.